obrigado bracken pela pronta resposta as 2 e 37 da manha?! alguem q resiste mais q eu.... e ainda por cima no sitio errado - nunca tinha comentado num blog e acho q me perdi... :) e concordo claro com a tua resposta só acho q num filme excelente, a ligação entre os dois lados do filme devia ser mais escorreita.... parece haver um fosso entre as 2 abordagens (será o tal fosso geracional de q falas?) boa semana de trabalho para ti e mais uma vez obrigado por te teres dado ao trabalho de me responder lm lights
Só hoje é que tive oportunidade de responder sobre o primeiro comentário.
Acho que Bracken já disse quase tudo, partilho um pouco a mesma opinião, embora alguns aspectos só tenha considerado à posteriori...
Acho que o filme também podia ser feito retratando outras personagens sem envolver o cinema (uma peixeira, um jornalista, um terapeuta, um comerciante, etc...) já que o filme fala sobre a vida das pessoas como seres políticos e capazes e/ou motivados a dar sua opinião política como cidadãos. Contudo ao centrar a história de um filme dentro de um filme, Moretti antecipa a "polémica" que o filme causaria (algumas experiências de Bruno e Teresa devem ser baseadas em Moretti, dai que ache que o retrato do mundo cinematográfico não tenha como objectivo uma crítica mas o simples retrato numa zona de "conforto" que Moretti conhece bem e que se sente à vontade) e acaba por colocar-nos a discutir o próprio conceito/importância deste filme...
Não acho que exista um "fosso" entre Bruno e Teresa, mas posturas diferentes em relação ao "seu mundo".
Acho que Bracken diz tudo quando refere "O que Moretti filmou não foi "o" derradeiro filme sobre Berlusconi, mas sim a abertura de uma porta para que outros o façam."
Por isso é que digo, mais do que sobre a própria política, é um filme que fala sobre os seres políticos que somos todos nós.