Viciado em Cinema e TV (A Sequela) por Nuno Cargaleiro

Junho 29 2007

 

 

 

 John McClane: Yippie-ki-yay, mother...

 

12 anos depois, eis que John MacClane regressa!...

 

Num período onde se começa a olhar de lado para "blockbusters", este filme representa que ainda é possível criar um filme de puro entretenimento, com um argumento consistente, e acção "non stop"...

 

Um dos maiores trunfos deste filme passa pelo amadurecimento profissional de Bruce Willis!... Hoje em dia, este actor já não "tem nada a perder", e graças a provas dadas, acaba por lançar-se em projectos pelo simples gosto no mesmo. Assim, este John MacClane assemelha-se um pouco à figura do primeiro filme, que acaba por se ver envolvido num ataque nacional, através do total controlo informático e de recursos básicos (água, electricidade, gás), e responde directamente.

 

Contudo este "action hero" não se demonstra ser do tipo "mostrem-se os mauzões"!... Pelo contrário, responde sempre na linha do primeiro objectivo que lhe foi fornecido: escoltar o hacker Matt Farrell (Justin Long), que poderá saber mais do dito ataque do que inicialmente parece.

 

O que distingue sobretudo esta sequela das duas anteriores, é a capaz adaptação do género aos tempos modernos, seja pelo conceito, seja pelas personagens de Matt Farrell (a antítese de John MacClane, um "geek" informático cobardolas, com manias hipocondriacas e nariz algo empinado) ou por Lucy MacClane (a filha de John, a cargo da actriz Mary Elizabeth Winstead, que nos apresenta um representação feminina do pai, dura e com espírito de sobrevivência). Através destes dois, este filme alcança as gerações mais novas que vivem à base de aventuras como "Fast and Furious", e não tiveram o gozo que os trintões e quarentões de hoje tiveram a ver o primeiro "Die Hard" na tela do cinema. Talvez por isso é que presenciei este filme, a plateia era tão heterogénea, mas todos envolvidos nos momentos de comédia e acção.

 

O único ponto negativo passa pelo casting do vilão principal: Timothy Olyphant é um bom secundário, mas não tem o carisma que Jeremy Irons ou Alan Rickman. Neste papel, Maggie Q consegue uma melhor prestação, na pele da serena Mai, capaz de se proteger e servir de contraponto a MacClane, numa das melhores cenas de luta do filme...

 

Passados 19 anos da estreia do primeiro filme da série, esta personagem destaca-se como um do poucos sobreviventes nesta nova era de filmes de acção, sendo sem dúvida o genuíno "last action hero"!...

 

Um filme para fãs, ou simplesmente para quer um bom entretenimento, sem grandes presunções. Um filme que é como a sua personagem principal: rápido, directo, cómico, e explosivo...

 

Muito Bom

4 Estrelas

publicado por Nuno Cargaleiro às 18:48
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Junho 29 2007

 

 

 

 

 Viggo Mortensen e Naomi Watts, num filme de David Cronenberg... 

 

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 00:10
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Junho 27 2007

 

Die Hard 4.0 - Viver ou Morrer

 

 

Sinopse: No mundo digital de hoje, a infraestrutura computorizada que controla todas as comunicações, os transportes e energia é levada a uma paragem devastadora. O cérebro por detrás do esquema teve em conta todos os pormenores. O que ele não contou foi com McClane (Bruce Willis), um polícia da velha guarda que sabe uma coisa ou duas sobre como impedir planos terroristas.

 

 

 

 

Querida Wendy

 

 

Sinopse: Dick (Jamie Bell) é um jovem solitário que vive em Estherslope, uma pobre cidade mineira. Quando encontra uma pistola, Dick sente-se estranhamente atraído pela arma, apesar das suas fervorosas convicções pacifistas. Juntamente com a sua nova parceira, depressa convence outros jovens a juntarem-se a ele num clube secreto chamado Dandies. Apesar da firme crença na regra principal do clube - nunca sacar das armas - os Dandies são confrontados com uma situação que os faz ver que algumas regras têm de ser quebradas.

 

 

 

 

A Rapariga Morta

 

  

Sinopse: A vida de uma mulher (Toni Collette) é virada do avesso quando encontra o corpo de uma rapariga assassinada. A descoberta pode trazer um desfecho para uma estudante universitária forense (Rose Byrne), cuja irmã desapareceu quando ainda era criança. Uma dona de casa (Mary Beth Hurt) encontra uma ligação entre a vítima e o próprio marido. Uma mãe (Marcia Gay Harden) procura desesperadamente por respostas sobre a filha desaparecida e encontra-as numa das suas jovens amigas, uma prostituta (Kerry Washington). Uma jovem e volátil rapariga (Brittany Murphy) entra numa odisseia para comprar uma prenda de aniversário para a sua filha. Sete mulheres cujas vidas se ligam por um acto de violência e o desejo de mudança.

  

 

 

 

Sinopse retirada do site Cinema PT Gate (http://cinema.ptgate.pt/)

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 17:01
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Junho 25 2007

 

 

Trailer

 

 

 

 

 Behind the Scenes

 

 

 

 

Entrevistas

 

 

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 17:09

Junho 25 2007

 

 

Cada vez que vejo um novo filme de Ang Lee, convenço-me que este será um dos realizadores que irei sempre apreciar durante a minha vida. Dotado de uma versatilidade que lhe permite incidir em vários "estilos" de filmes, Ang Lee consegue fascinar-nos com a credibilidade que consegue apresentar no argumentos e na direccção de actores. Até mesmo no mal amado "Hulk", Ang Lee é grandemente responsável pelos aspectos positivos do filme, donde se destacam, por exemplo, os movimentos "humanizado" da figura do gigante verde, coreografados e interpretados pelo próprio Ang Lee, de modo a conseguir apresentar a qualidade que desejava.

 

Neste filme, Ang Lee consegue representar em imagem um fabuloso conto de E. Annie Prouxl, que lhe fez ganhar o Prémio Pullitzer, de um modo honesto e verosímel, nunca caindo na tentação de apresentar figuras esteriotipadas ou no "choradinho iminente". Ao contrário do que muitos realizadores poderiam fazer, Ang Lee dá atenção, na medida do possível, a todas as suas personagens, e a aspectos como a paisagem (desde aos campos que representam a pobreza de Ennis e da sua família, até à paisagem rica e "farta" de Brokeback Mountain que representa "o paraíso de liberdade" onde o "wisky corre nos rios") . Aliás, é a paisagem/ambiente físico que acaba por ser o catalisador de muitos dos acontecimentos. Destaque para a maravilhosa fotografia!...

 

Um dos principais aspectos na decisões de Ang Lee é a preocupação de apresentar personagens reais, e contextos em que nós possamos acreditar. Assim, tudo é apresentada de uma forma simples e honesta, onde pequenos pormenores trabalham para que esqueçamos que estamos a ver uma obra de ficção. Foi a querer representar isto que eu saí da sala de cinema a conversar com os meus amigos sobre as mamas das actrizes... Isto é!... O corpo é apresentado sem ser gratuitamente e sempre dentro de um contexto. Por exemplo, quando a personagem de Michelle Williams discute com o seu marido, em que ambos preparavam-se para ter relações sexuais, e vira-lhe costas, fruto do resultado amargo da discussão, ela mostra as mamas naturalmente, como se a câmara não estivesse lá... Noutro filme de Hollywood o mais provável era a actriz ter o cobertor bem aconchegado para não mostrar nada!... Ou por exemplo, quando Heath Ledger se despe na primeira vez, a sua personagem fica de "cócoras" enquanto se lava. Para além disso, tive curiosidade de ler o argumento (como acontece em alguns filmes) e reparei que muitas cenas que o argumento tinha decido "sugerir", o filme decidiu "assumir", sendo o clássico exemplo, a cena em que "Jack" e "Ennis" descobrem a atracção que têm um pelo outro. Depois desta cena, deixa de existir lugar para constrangimentos (para quem eventualmente os pudesse ter!...), e tudo que venha apartir segue no seguimento das personagens.

 

Esta decisão de tentar ser o mais realista possível pode levar a muita gente a acusar este filme de ser pouco corajoso, e por vezes entediante... Quanto a essas opiniões, apesar as respeite, só tenho a indicar que o contexto da história tem um tempo e um espaço definido, logo temos de ter em conta "a personalidade cultural" das figuras que vemos... Não esquecer que a posição socio-cultural no ocidente sobre a temática da homossexualidade tem mudado muito desde os últimos 40 anos!... Sobre o facto de ser entediante, acho que este filme é como a personalidade de Ennis: contido, mas que fala pelos seus silêncios...

 

Felizmente, os silêncios que permanecem durante o filme não significam a inexistência de uma banda sonora poderosa. Fruto da colaboração de Gustavo Santaolalla (que também participou no filme "Os Diário de Che Guevara"), não é de admirar que esteja nomeado para o Óscar de Melhor Banda Sonora Original. É impressionante que através de alguns acordes de guitarra, que correspondem ao contexto da área onde decorre a acção, Santaolalla consegue transmitir de uma maneira simples um som poderoso, o qual terá bastante responsabilidade no envolvimento do espectador.

 

Quanto às interpretações, é de elogiar a dedicação com que os actores, em especial os protagonistas, dedicam-se e entregam-se à sua personagem. Para além disso, é curioso ver Anna Faris (a rainha do "Scary Movie") numa participação fugaz, mas interessante, revelando o interessante desta num projecto independente, que no início ninguém dava cavaco!... Apesar de existir um grande espaçamento desde a sua última participação num filme a sério ("Lost in Translation", onde pode apresentar, a pedido de Sofia Coppola, a sua imitação da Cameron Diaz), Faris consegue cumprir o pretendido, e sinceramente, parece ter um pequeno toque de midas nos filmes independentes que participa (apesar de não o conseguir para fazer evoluir a sua carreira)...

 

Neste história de boy meets boy, encontramos Jake Gyllenhaal no papel de "Jack Twist" um comboy amante de rodeos, que por falta de dinheiro concorre, durante o verão de 1963, para uma posição de guardador de ovelhas. Aí conhece o introspectivo "Ennis del Mar", encarnado por Heath Ledger, que busca acumular algum dinheiro antes de casar com a sua noiva Alma, interpretada por Michelle Williams (curiosamente a sua mulher na vida real). Durante este Verão, onde ambos depende um do outro para "sobreviver", laços de amizade são criados e ultrapassados, criando uma ligação de "atracção-amor" que vai segui-los durante os próximos vinte anos. Enquanto Jack representa o lado selvagem e inconsequente, não temendo assumir a sua relação com Ennis, este último representa o silêncio, o medo e a auto-homofobia que a sociadade lhe "instalou", reprimindo os seus sentimentos publicamente, mas vivendo interiormente a frustação de não conseguir ir além do "que pensa ser capaz".

 

O duo Jack-Heath consegue transmitir a química para o ecrân, em grande parte devido à entrega dos seus actores, merecendo ambos a nomeação para o Óscar de interpretação. É de realçar que Heath Ledger é unico actor que conseguiu apresentar uma imagem de velhice com maior credibilidade sem recorrer demasiado à caracterização, através do posiocionamento do maxilar e do facto do próprio actor ter engordado um pouco, fugindo à imagem que apresenta quando é suposto ter cerca de vinte anos.

 

Quanto a Michelle Williams, foge completamente à imagem que apresentou na série "Dawson's Creek", vivendo uma mulher que procura manter o seu casamento perante a sombra de uma ameaça, com a qual sabe não poder competir. Eficiente na sua participação, é caricato que a actriz serviu-se do facto de ser mulher de um dos protagonistas, obrigando-os a beijarem-se diante dela (por detrás da câmara), durante a filmagem da cena em que Alma descobre os dois amantes, de forma a compreender melhor e transmitir o que a personagem estaria a sentir naquele momento.

 

Anne Hathaway é curiosamente a "mais fraquinha do grupo". Essa sensação não parte somente da sua interpretação (refira-se que esperava um melhor desempenho), já que infelizmente para ela, a sua personagem não tem um grande desenvolvimento durante a história, sendo a personagem que mais fala por "enigmas"... A seu mérito fica o facto de ter sido escolhida no casting sem que Ang Lee soubesse quem ela era e que seria uma actriz conhecida... A "menina" pelos vistos anda a fugir de "papeis de menina", tentando ir além dos "Diários de uma Pincesa" e da "Ela Encantada".

 

Possivelmente se não tivesse sido o vencedor do Leão de Ouro no Festival de Veneza ninguém nos "States" teria dado "cavaco" a este filme, já que há mais de cinco anos que estaria em fase de projecto... Até Gus Van Sant andou atrás deste projecto, sem conseguir financiamento!...

 

Excelente

5 Estrelas

publicado por Nuno Cargaleiro às 12:44

Junho 24 2007

 

 

 

 E se o vosso monstro de estimação fosse a Criatura do Loch Ness?...

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 16:10
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Junho 23 2007

 

 

 

 Finalmente temos alguma ideia do que se passa no enredo...

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 19:45
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Junho 22 2007

 

 

 

Prince Charming: You! You can't lie! Where is Shrek?
Pinocchio: Well, uh, I don't know where he's not.
Prince Charming: You don't know where Shrek is?
Pinocchio: On the contrary,
Prince Charming: So you do know where he is!
Pinocchio: I'm possibly more or less not definitely rejecting the idea that I undeniably
Prince Charming: Stop it!
Pinocchio: Do or do not know where he shouldn't probably be. If that indeed wasn't where he isn't!

 

"Shrek, o Terceiro" é um dos poucos casos de sequelas que são lançadas pelas distribuidoras de cinema, em vez de entrarem directamente no circuito de dvd. Isso tem sido conseguido pela organização de um enredo que ganha sentido mais específico com o andar da idade do espectador, mas que pode agradar a todas as faixas etárias...

 

Nessa sequência, há qualquer coisa que se perde neste terceiro filme. Apesar de existir a referência à gravidez de Fiona, e à chegada iminente de um bebé, perde-se demasiado tempo com a busca e confronto de Artur, aquele que poderá ser rei, mas que afinal não tem tanta vontade para isso.

 

Por causa desta decisão, Fiona quase parece uma personagem secundária, que só voltou para poder marcar presença... Claro que existem referências constantes, na luta dela pela invasão do Príncipe Charmoso ao Reino de "Far Far Way". Porém, essas cenas acabam por priveligiar as suas companheiras de luta, donde se destacam a sua mãe na voz de "Julie Andrews" a trolitar canções do "Música no Coração" após ter partido paredes à cabeçada, A "irmã mais feia" que parece ter se "regenerado", e a Branca de Neve, que de entre o resto sobressai pela sua postura psicótica...

 

Este filme entretem, mas como em muitas séries de filmes, o terceiro acaba por fechar sempre um ciclo. Existe assim o risco de acontecer isso com "Shrek". Poderiam ter mantido as mesmas ideias, mas organizando-as de modo diferente não faria o enredo dispersar-se, para acelarar para o final, simplesmente porque um filme de animação não pode ser demasiado longo.

 

Um filme a ver, embora possivelmente o mais fraco dos três. Porém, um filme a ver, nem que seja pelas pequenas criaturas que aparecem no final, pelo fabuloso Banderas no Gato das Botas, e por pequenas preciosidades na adaptação das "princesas dos contos de fadas" para este filme.

 

Mas não deixa de ser um bom filme para famílias com crianças pequenas...

 

Suficiente

2 Estrelas

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 13:43
Tags:

Junho 22 2007

 

 

Esta imagem desvenda um possível "spoiler" na sequela de "Batman"... Caso queiram desevendar esse spoiler, prestem bem atenção, e verifiquem se notam algo familiar...

 

Caso pretendam ser "surpreendidos", nem sequer liguem à imagem.

 

notícia retirada do site http://www.superherohype.com/

 

publicado por Nuno Cargaleiro às 00:44

Junho 20 2007

 

 

A "culpa" inicial é do "Brain-Mixer", que criou este questionário... Mas apesar de não gostar muito de questionários, acabei por ser desafiado pelo "Movies: Confidential" a responder também.

 

Já que tenho bastante consideração por ambos os blogues, e porque as perguntas não "doem", aqui vai:

 

 

O que é para ti um MAU filme?

 

O filme que pressopõe de que quem o vê é idiota, ou que se tem em demasiada conta. Um filme que não me recordo, ou prefiro nem sequer recordar. Algo opaco, que não me faça "sentir" nada... Posso saber a história de antemão, mas não quero que me a "ofereçam", sendo previsível. Posso gostar de ser surpreendido, mas "twists" sem sentido e coerência provocam-me naúseas.

 

Remakes ou sequelas: Havendo apenas estas duas escolhas sem opção de recusa, qual assistirias?

 

Depende do remake, depende das sequelas.

Remakes: Ponto forte - recontar numa outra perspectiva um conceito já organizado, reaproveitando o contexto espaço temporal para adaptar a outras visões. Ponto fraco - hoje em dia fazem remakes quase um dia depois!... Sai um filme europeu ou de outro país cuja distribuição foi "fraca", mas de boa qualidade, e toca o mercado americano a reciclar!...

Sequelas: Ponto forte - a história continua, apresentando uma evolução na história, contrariando o conceito habitual "e viveram felizes para sempre". Ponto fraco - são poucas as sequelas que têm a competência para tal. A maioria serve para tentar vender "mais bonecos e afins"...

Resumindo, prefiro filmes por si... Mas actualmente admito desconfiar mais de remakes.

 

Que tipo de filme português gostarias de ir ver ao cinema?

 

Um cinema que não seja criado só para ganhar prémios lá fora!... Um filme que fosse para ser visto por portugueses e não por festivais. Não defendo que se deixasse de apoiar esses projectos, simplesmente existir uma abertura para o cinema português poder apresentar filmes mais comerciais, o que poderá fomentar a criação de uma estrutura mais organizada, mais auto-suficiente, e mais variada em termos de estilos.

 

Que cliché cinematográfico já não tens pachorra para ver novamente?

 

O twist final... Por vezes acaba por ser tão idiota, e muitas das vezes destroi a nossa opinião acerca do filme.

 

Qual o teu fan video preferido?

 

Ryan vs Dorkman... embora pesquise fan videos "mais musicais"...

 

 

 

A quem desafias este questionário?

 

 Bem, muitos que poderia desafiar já responderam ou foram desafiados... Ficam aqui alguns:

 

Plano 9

Cineblog

Alternative Prison

Hotvnews 2.0

Kriticinema

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publicado por Nuno Cargaleiro às 22:57
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